Chega hoje aos cinemas portugueses o oitavo filme da franquia "Velocidade Furiosa". Em comparação com todos os outros títulos, este é o mais longo – com uma duração de 2h16m – e o que garante (ainda) mais cenas de acção, onde não vão faltar duros acidentes de automóveis, que se transformam em sucata, mas também questões que colocam à prova a força do grupo que já acompanhamos desde 2001.  

Já há muito que as corridas de rua deixaram de ser o mote para estes filmes, sendo que as perseguições e grandes explosões, e tudo mais que possa envolver carros e crime ganhou cada vez mais espaço no ecrã. Algo que nunca deixou de ser importante foram os laços familiares e de amizade que sempre uniu o ‘gang’, mas que neste oitavo filme parece estar em causa quando Dominic Toretto (Vin Diesel) vira as costas ao grupo – uma decisão muito evidenciada nos ‘trailers’.

Quem "recruta" Dom é a vilã Cipher (Charlize Theron), que se apresenta como uma verdadeira mestre do crime com o único plano de trazer o herói de toda a história para o lado mais negro. Prontos a impedir que tal aconteça estão Hobbs (Dwayne Johnson) e Letty (Michelle Rodriguez), juntamente com toda a restante equipa que está disposta a esquecer todas as rivalidades. Pois acima de tudo, Dom é da família.  

Como já é habitual os carros vão brilhar pelas mais variadas paisagens. A história passa por Havana, em Cuba, vem causar alguma tensão em Berlim, Alemanha, e tem um autêntico clímax de caos e destruição com armas de guerra e automóveis a alta velocidade pelas ruas de Nova Iorque, EUA. Sem esquecer o verdadeiro cenário bélico criado no Árctico com o ataque de um submarino a vários tipos de automóveis.

O filme é dirigido pelo realizador F. Gary Gray, que parece saber exactamente onde quer levar o filme, dando-lhe toda a acção que Hollywood pede, sem nunca deixar de parte os fãs que vêm principalmente para ver automóveis, como o Nissan GT-R, Lamborghini Murciélago LP640, Land-Rover Defender, Mercedes-AMG GT-S ou o Jaguar F-Type, entre outros.